Partidos vivem expectativa para receber recursos do fundo eleitoral

Repasse é feito pela direção nacional e depois divididos entre os candidatos a prefeito e vereador

| LEONARDO ROCHA / CAMPO GRANDE NEWS


Os partidos em Mato Grosso do Sul vivem expectativa da chegada dos recursos do fundo público eleitoral, e assim investir nas candidaturas à prefeito e vereador em todo Estado. Algumas legendas já sabem quando vão receber e já fazem o planejamento para divisão da verba.

O presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula, adiantou que os tucanos esperam receber por volta de R$ 6 milhões, que serão pagos em duas parcelas pela direção nacional. “Resta fazer a distribuição entre os candidatos a prefeito e vereador para campanha eleitoral'.

Já a direção estadual do PT adiantou que virá R$ 1,5 milhão para as candidaturas do interior do Estado, contando os candidatos a prefeito e vereador, e mais R$ 600 mil para os gastos em Campo Grande. “Estamos estudando a melhor forma de fazer a distribuição'.

Pelos cálculos do MDB, a direção nacional deve repassar ao Estado R$ 2 milhões, para as disputas no interior e Capital. “O que vier para gente, nós vamos gastar e investir na campanha, usando da melhor forma possível', ponderou o presidente municipal da legenda, Ulisses Rocha.

Sem representação na Câmara Federal, o PP em Mato Grosso do Sul vai ficar apenas com a fatia de R$ 280 mil. “Foi o mínimo que conseguimos para repasse, já que não elegemos deputado federal do Estado em 2018', explicou o presidente da legenda, Evander Vendramini (PP).

Antônio Lacerda, presidente municipal do PSD, ainda não crava quanto virá para Campo Grande. 'Existe uma discussão interna dentro da legenda, para saber qual será a fatia para as candidaturas no interior e o que vem para os gastos na Capital', revelou.

Divisão - O fundo eleitoral deste ano tem um valor de R$ 2 bilhões, tendo como critério de divisão 48% entre os partidos, na proporção dos representantes na Câmara Federal, mais 35% para as legendas com ao menos um deputado federal, além de 15% sobre a proporção de membros no Senado e mais 2% divididos de forma igual entre as siglas.

Segundo levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em nível nacional, o PT vai receber R$ 200,9 milhões, seguido por PSL (R$ 193,6), MDB (R$ 154,8), PP (R$ 140,2), PSDB (R$ 126), PL (R$ 123,2) e Democratas (R$ 114,5). Este recurso é enviado para as direções nacional, que depois repassam aos estados e municípios.



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