Em dia de protesto, rede de mercados anuncia fechamento e demite 700

Empresa informou que só volta a funcionar com fronteira aberta em Pedro Juan

| HELIO DE FREITAS, DE DOURADOS / CAMPO GRANDE NEWS


Policiais, militares e manifestantes em ponto de concentração para protesto, nesta manhã (Foto: Direto das Ruas)

Mesmo com acordos ente os governos do Paraguai e do Brasil, a indefinição sobre a reabertura da fronteira entre os dois países persiste. O fechamento, determinado em março por causa da pandemia do novo coronavírus, continua provocando demissões e falências em cidades paraguaias da Linha Internacional.

Nesta terça-feira (22), a rede Maxi Hipermercado anunciou o fechamento de suas três lojas em Pedro Juan Caballero. Pelo menos 700 trabalhadores diretos serão demitidos. O Maxi pertence ao grupo Cogorno, dono do Shopping China e do Planet Outlet, fechados há seis meses.

No comunicado divulgado em suas redes sociais, o Maxi Hipermercado anunciou que o funcionamento ficará suspenso até a reabertura da fronteira de Pedro Juan Caballero com Ponta Porã.

A medida ocorre no mesmo dia em que comerciantes da fronteira fazem protesto para cobrar do governo paraguaio a reabertura total da fronteira para permitir a entrada dos turistas brasileiros, responsáveis por 90% das vendas das lojas de importados de Pedro Juan Caballero e de Salto del Guairá, cidade vizinha de Mundo Novo (MS).

Comerciantes das duas cidades protestam nesta terça-feira pela reabertura da fronteira. Em Salto del Guairá, segundo Víctor Stanley, que representa o comércio local, pelo menos 2.400 empresas fecharam as portas e 14 mil trabalhadores foram demitidos devido ao fechamento da fronteira.



Comentários

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE