Cresce o apoio à reforma da Previdência, e percentual de contrários já não é maioria

Segundo a pesquisa do Datafolha, a mudança de opinião mais forte aconteceu entre os eleitores de Jair Bolsonaro

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Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

A proposta de reforma da previdência pode ser aprovada nesta semana pelo plenário da Câmara dos Deputados enquanto pesquisa Datafolha mostra que o texto deixou de ser rejeitado pela maioria dos brasileiros. A Folha de S.Paulo enfatiza que o índice de pessoas que rejeitam a reforma caiu de 51% para 44% entre abril e julho. Já o apoio à proposta subiu de 41% para 47% nesses meses.

Considerado a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o Datafolha afirma que há um empate técnico nos índices. Segundo a pesquisa, a mudança de opinião mais forte aconteceu entre os eleitores de Jair Bolsonaro e entre aqueles que afirmam não terem votado nem em Bolsonaro nem em Fernando Haddad (PT).

Os dados também mostram que homens e mulheres estão em lados opostos em relação à reforma: 57% dos homens são a favor da proposta e 38% são contra. Já entre as mulheres, 50% são contra e 39% são a favor. "Datafolha vê apoio maior à reforma da Previdência", sublinha a manchete da Folha.

O PSL deve chegar dividido à votação no plenário e O Estado de S.Paulo destaca que o governo tenta conter o racha no partido para conseguir a aprovação do texto. O matutino explica que 22 dos 54 deputados eleitos do PSL têm como bandeira a segurança pública e pensam em defender regras mais brandas de aposentadoria para policiais federais, rodoviários e legislativos.

Se aceitarem as pressões das categorias, os deputados podem aprovar alterações no texto e a economia prevista com a reforma pode ser reduzida novamente. Um destaque do PSD que foi rejeitado na comissão especial deve ser apresentado novamente em plenário e alguns deputados do PSL já manifestaram apoio às mudanças.

Caso o PSD desista de apresentar o destaque, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) avisou que a oposição vai tomar a iniciativa. Segundo o Estadão, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), acredita que a reforma será aprovada em dois turnos na Câmara até sexta-feira (12). "Governo tenta controlar PSL para não esvaziar reforma", mostra o título principal do Estadão.

O Globo dá destaque ao levantamento da ONG Contas Abertas que mostra que, nos primeiros cinco dias de julho, o governo Bolsonaro liberou R$ 2,551 bilhões em emendas a deputados em troca de apoio à reforma da Previdência. O valor é maior do que o registrado em todo o mês de junho, quando o governo empenhou R$ 1,77 bilhão, e também é o maior valor liberado em um mês de julho ao menos desde 2016.

Segundo O Globo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fechou acordo com os partidos para votar a reforma ainda nesta semana. O acordo fechado por Maia prevê a manutenção da economia de quase R$ 1 trilhão em 10 anos. Cálculos do governo estimam entre 330 e 340 os votos favoráveis à proposta, número acima dos 308 necessários para a aprovação. "Governo acelera liberação de emendas para aprovar reforma", destaca a manchete do Globo.

A proposta de reforma da previdência pode ser aprovada nesta semana pelo plenário da Câmara dos Deputados enquanto pesquisa Datafolha mostra que o texto deixou de ser rejeitado pela maioria dos brasileiros. A Folha de S.Paulo enfatiza que o índice de pessoas que rejeitam a reforma caiu de 51% para 44% entre abril e julho. Já o apoio à proposta subiu de 41% para 47% nesses meses.

Considerado a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o Datafolha afirma que há um empate técnico nos índices. Segundo a pesquisa, a mudança de opinião mais forte aconteceu entre os eleitores de Jair Bolsonaro e entre aqueles que afirmam não terem votado nem em Bolsonaro nem em Fernando Haddad (PT).

Os dados também mostram que homens e mulheres estão em lados opostos em relação à reforma: 57% dos homens são a favor da proposta e 38% são contra. Já entre as mulheres, 50% são contra e 39% são a favor. "Datafolha vê apoio maior à reforma da Previdência", sublinha a manchete da Folha.

O PSL deve chegar dividido à votação no plenário e O Estado de S.Paulo destaca que o governo tenta conter o racha no partido para conseguir a aprovação do texto. O matutino explica que 22 dos 54 deputados eleitos do PSL têm como bandeira a segurança pública e pensam em defender regras mais brandas de aposentadoria para policiais federais, rodoviários e legislativos.

Se aceitarem as pressões das categorias, os deputados podem aprovar alterações no texto e a economia prevista com a reforma pode ser reduzida novamente. Um destaque do PSD que foi rejeitado na comissão especial deve ser apresentado novamente em plenário e alguns deputados do PSL já manifestaram apoio às mudanças.

Caso o PSD desista de apresentar o destaque, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) avisou que a oposição vai tomar a iniciativa. Segundo o Estadão, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), acredita que a reforma será aprovada em dois turnos na Câmara até sexta-feira (12). "Governo tenta controlar PSL para não esvaziar reforma", mostra o título principal do Estadão.

O Globo dá destaque ao levantamento da ONG Contas Abertas que mostra que, nos primeiros cinco dias de julho, o governo Bolsonaro liberou R$ 2,551 bilhões em emendas a deputados em troca de apoio à reforma da Previdência. O valor é maior do que o registrado em todo o mês de junho, quando o governo empenhou R$ 1,77 bilhão, e também é o maior valor liberado em um mês de julho ao menos desde 2016.

Segundo O Globo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fechou acordo com os partidos para votar a reforma ainda nesta semana. O acordo fechado por Maia prevê a manutenção da economia de quase R$ 1 trilhão em 10 anos. Cálculos do governo estimam entre 330 e 340 os votos favoráveis à proposta, número acima dos 308 necessários para a aprovação. "Governo acelera liberação de emendas para aprovar reforma", destaca a manchete do Globo.



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