Com as atividades paralisadas ou reduzidas desde o dia 23 de março, o setor gastronômico onde estão inseridos estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes podem dar início a uma demissão em massa na cidade de Dourados.

 

Marcos Eneias Pereira Santos, presidente da Regional Sul da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), estima dos 3.800 trabalhadores distribuídos nos 452 bares e restaurantes em Dourados, 1.800 estão com os empregos ameaçados. 

 

O representante da Associação ressalta que a estimativa é momentânea e pode crescer nos próximos dias dependendo das decisões que deverão ser tomadas pelos poderes municipal, estadual e federal.

 

Ele acredita que, com as vendas do setor limitadas ao serviço de delivery,  redução dos negócios chegam a 80%, comprometendo a saúde financeira das empresas. 

 

Marcos adverte que as demissões devem acontecer “se o governo federal não der um socorro imediato no apoio referente as questões relacionadas à folha de pagamento dos funcionários”. 

 

Por enquanto, as determinações impostas pelo decreto 2.480 de 23 de março de 2020 continuam mantidas apesar da pressão por parte de grupos que reivindicam a reabertura do comércio em Dourados. 

 

Hoje pela manhã prefeita Délia Razuk (PTB) conversou com representantes do comércio, responsáveis por ‘buzinaço’, juntamente com Comitê de Gerenciamento da Crise do Coronavírus.

 

O objetivo do encontro foi de debater sobre a possibilidade de flexibiliza as medidas impostas pelo decreto. 

 

Questionado sobre o movimento ocorrido hoje (27) na região central de Dourados, Marcos afirma que, como empresário, concorda com a flexibilização das medidas, mas que o posicionamento da Abrasel é de respeito as exigências e orientações do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde). 



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