Estudo sobre aula 100% presencial e passaporte da vacina sai em 15 dias, diz Marquinhos

Uso de máscara vai continuar a ser obrigatório em Campo Grande

| MIDIAMAX


Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad - (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Grupo técnico que discute temas vinculados à pandemia de Covid-19 em Campo Grande avalia retomada 100% presencial das aulas na Reme (Rede Municipal de Ensino) e passaporte de vacina para entrada em eventos públicos. Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o estudo deve ser concluído em 15 dias.

Desde segunda-feira (20), está válido decreto que libera lotação na capacidade máxima de cada lugar, não mais com percentuais de limite, e distanciamento seguro, sem estabelecimento de metragem específica. Na prática, vai fazer com que os locais não mais delimitem cadeiras com faixas, por exemplo. Cada um poderá sentar do lado do outro.

Em 15 dias, afirma o chefe do Executivo municipal, será possível avaliar as primeiras semanas com flexibilização e, comparando com o índice de ocupação hospitalar, decidir se as aulas voltam 100% presencial e também a obrigatoriedade do comprovante de vacina, para entrada em eventos públicos - para eventos particulares, não haverá obrigatoriedade de cobrança do passaporte, por parte do município, cabedo às empresas a decisão.

Quanto às escolas de Campo Grande, que hoje estão em regime de escalonamento, Marquinhos disse que 'tudo encaminha para sim [volta integral]', mas, em relação a eventual passaporte, diz que a maioria das festas públicas são feitas em ambiente aberto.

'Isso nos dá uma facilidade na decisão do grupo técnico. Não há ainda uma opinião conclusiva sobre a obrigatoriedade da carteira de vacinação, há sim uma pesquisa interna, elaborada pela prefeitura, de que o cidadão se sente mais seguro indo a eventos que exige comprovante de vacinação'.

Não há, por enquanto, qualquer possibilidade de revogação do decreto que exige uso de máscara, mesmo com avanço da vacinação e flexibilização adotada recentemente, segundo Marquinhos. 'No mundo todo não há ainda uma escolha definitiva e segura em relação a isso, por isso a cautela. A prudência se faz necessária, até porque é um vírus que comprovadamente se leva à morte'.



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