PM suspeito de matar esposa e suposto amante se apresenta: ''Estava com medo de ser morto'', diz defesa

Policial prestou depoimento na Delegacia da Mulher em Paranaíba

| G1/MS


Lúcio Roberto Queiroz Silva se entrega à polícia. Ele estava escondido em uma propriedade rural - Foto: Reprodução/Facebook

O policial militar ambiental que matou a esposa e o suposto amante dela, em Paranaíba, se apresentou na tarde desta terça-feira (8) no Posto da PMR (Polícia Militar Rodoviária). De acordo com o criminalista José Roberto da Rosa, o suspeito temia por sua vida.

 

Conforme a defesa, Lúcio Roberto Queiroz Silva, de 37 anos, se escondeu em uma propriedade rural e teria recebido informações de que poderia ser morto por familiares das vítimas. Ele foi ouvido na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Paranaíba.

 

Nessa segunda (7) a Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias para o policial que era considerado foragido. A delegada responsável pelo caso, Eva Maira Cogo, interrogou testemunhas do crime. Uma das pessoas que viu a ação de Lúcio de perto, foi o pai dele, que presenciou a morte de Regianni Araújo, de 32 anos, e chegou a tentar conter o filho.

 

Ainda conforme as investigações, foi a mulher do corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, de 31 anos, quem enviou prints de conversas dele com Regianni para o marido dela, Lúcio. Pouco tempo depois, o militar assassinou os dois a tiros na noite de sábado (5).

 

Entenda o caso


O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, assassinou a mulher e o corretor de imóveis há 4 dias. De acordo com a Polícia Civil, ele cometeu o duplo homicídio após descobrir um suposto relacionamento entre os dois.

 

"As informações que temos é que o Lúcio teria recebido prints de conversas que mostrariam esse relacionamento entre o Fernando e a Regianni. Diante delas, ele foi armado até a casa do corretor de imóveis, passou por um grupo de pessoas que estava na calçada, entrou na residência e assassinou Fernando a tiros", informou na ocasião a delegada Eva Maria Cogo, responsável pelas investigações.

 

Ainda segundo a polícia, após assassinar o homem, Lúcio pegou o carro, foi até a casa da família e matou a mulher também a tiros em frente ao próprio pai. "Como a cidade é pequena os crimes foram cometidos com uma distância de tempo muito pequena, por volta das 20 horas deste sábado ele matou o Fernando e minutos depois a mulher", explicou Cogo.



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