FÁTIMA DO SUL: Prestes a abastecer, helicóptero sem plano de voo é apreendido; 2º caso este ano

| CAMPO GRANDE NEWS


Helicóptero apreendido em Fátima do Sul quando seria reabastecido (Foto: Divulgação)

Helicóptero Robinson 22 prefixo PT-YVD foi apreendido na tarde desta quarta-feira (19) em Fátima do Sul, a 246 km de Campo Grande. O piloto tinha acabado de pousar no aeroporto para reabastecimento quando foi surpreendido por agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) e do Núcleo Regional de Inteligência da Polícia Civil.

É o segundo caso em pouco mais de 1 mês. No dia 16 de abril, helicóptero Robinson R66, fez pouso forçado no distrito de Nova Itamarati, em Ponta Porã. O piloto descartou o GPS da aeronave, o que também levantou suspeita sobre tráfico.

Nesta quinta-feira, segundo a polícia, o piloto não apresentou plano de voo. Além, disso, a aeronave está irregular e não tinha autorização para voar.

No local do pouso os policiais também apreenderam cinco galões de combustíveis, levados em uma Fiat Palio Weekend dois homens. O combustível seria usado para reabastecer o helicóptero.

Em contato com o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), os policiais de Fátima do Sul foram informados que o helicóptero estava com irregularidades e não poderia fazer voos. Da mesma forma, o transporte de combustível para reabastecimento estava sendo feito de forma ilegal.

A aeronave e o combustível foram apreendidos e levados até a 1ª Delegacia de Fátima do Sul. Os três homens também foram conduzidos para depoimento.

O piloto alegou que o voo seria para mapeamento rural, mas existem fortes suspeitas de que o helicóptero seria usado no transporte de produtos ilícitos, principalmente drogas.

Foram registrados dois boletins de ocorrência para apuração dos fatos. Um será conduzido pelo Dracco, para apurar o voo ilegal e o uso da aeronave, e outro sobre o transporte irregular de combustível será conduzido pela Polícia Civil em Fátima do Sul.

O Campo Grande News apurou que o Robinson 22 prefixo PT-YVD pertencia a uma escola de pilotagem de São Paulo até 2007. Com capacidade para duas pessoas e considerado de pequeno porte, esse modelo se tornou padrão para treinamento de pilotos.



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