Ivinhema é a 7ª cidade de MS a pedir prorrogação de calamidade por Covid-19

Prefeitura ressaltou que recuperação econômica parou

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Vista aérea de Ivinhema. (Foto: Divulgação, PMI)

A prefeitura de Ivinhema, cidade no sul do Estado, pediu a prorrogação do estado de calamidade pública até 30 de junho. O projeto de decreto legislativo já está tramitando na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).

Como os efeitos do decreto anterior expirou em 31 de dezembro de 2020, a proposta vai retroagir a 1º de janeiro deste ano. O motivo ainda é a pandemia de Covid-19, que ainda impacta na economia local.

O pedido foi acatado pela Mesa Diretora da Assembleia, que justificou que a cidade enfrenta “aumento recente dos números de casos' e que a vacinação ainda está na primeira fase.

Em ofício enviado à Casa de Leis, o prefeito Juliano Ferro (DEM) frisou que a pandemia persiste e a recuperação econômica da cidade parou. 

“Há projeções de contaminações pelo novo coronavírus por especialistas, com consequente agravamento da situação como um todo, que transcende a saúde pública e afeta a economia, podendo causar danos à capacidade de resposta do Poder Público', apontou, sem detalhar estes números.

Segundo boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Ivinhema tem 1.438 casos confirmados e 23 mortes causadas pela doença. A cidade está localizada na Macrorregião de Dourados, que tem 91% dos leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) ocupados.

A matéria ainda deve passar pelas comissões antes de ser aprovada em plenário. Para vigorar, o decreto deve ser publicado no Diário Oficial da Alems. 

Além de Ivinhema, seis cidades já pediram a prorrogação do estado de calamidade. Campo Grande, Terenos, Costa Rica, Ladário e Batayporã aguardam a publicação do decreto. Rio Brilhante ainda não teve seu pedido votado.



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