Carreata Fora Bolsonaro pede auxílio emergencial e impeachment já
Centenas de carros com dizeres: "Fora bozo" e "Fora genocida" percorreram ruas de bairros, na saída para São Paulo
| VIVIANE OLIVEIRA E MARIANA RODRIGUES / CAMPO GRANDE NEWS
Em mais um domingo de carreata “Fora Bolsonaro', manifestantes pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), reforço ao plano de imunização contra a covid-19, impeachment já e a volta do auxílio emergencial.
Com frases 'Fora Bozo e Fora genocida', centenas de carros, que partiram da Avenida Guaicurus, percorreram pela Rua Francisco Martins de Souza, Avenida dos Cafezais, Gury Marques, Avenida Fraiburgo e, por fim, Moreninha III. O corretor de imóvel André Lage, 47 anos, organizador do protesto, disse que não aguenta mais o desgoverno do presidente Bolsonaro. “Ele tratou, desde o início, a covid-19 como uma gripezinha, sendo que é um vírus tão letal. Acabaram as vacinas e não imunizamos nem 1% da população', lamentou.
Enquanto isso, disse, Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões que estavam destinados ao Ministério do Desenvolvimento Regional a 285 congressistas. O dinheiro saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional e foi um recurso além da verba de emenda parlamentar. “Esse valor poderia ter sido investido na compra de insumos para a vacina', afirmou. Ele também reclamou do aumento absurdo, na última semana, da gasolina. “Até quando vamos aguentar isso. Nós vivemos uma política atrasada numa pandemia, com um governo negacionista' completou.
Compartilha da mesma opinião a vereadora Camila Jara (PT). “A intenção é pedir o “Fora Bolsonaro' por conta de toda a situação que se encontra o País. A ideia é chamar atenção para o não desmonte da coisa pública. A vereadora também reclamou da alta do preço da gasolina. “Tem estado que o combustível já está custando R$ 6, disse.
Estreante da carreata 'Fora Bolsonaro', a professora Iara Gutierrez, 53 anos, disse que precisamos lutar para garantir que todos sejam vacinados. “A onda negacionista do governo pegou forte no País. Ela lamentou o atraso na compra de insumos para o imunizante. “Os idosos tomaram a primeira dose e agora não tem para a segunda. A saúde é um direito e precisa ser acompanhada pelos gestores', afirmou.