O Indianapolis Motor Speedway continua candidato a um segundo GP nos Estados Unidos, de acordo com o chefe da Fórmula 1 Stefano Domenicali, com os chefes do circuito confirmando que há interesse mútuo.

A Fórmula 1 correu no circuito entre 2000 e 2007, embora sua estadia seja mais lembrada pelo drama relacionado aos pneus, que levou a apenas seis carros largarem na corrida de 2005.

O Circuito das Américas, localizado em Austin, Texas, entrou na programação em 2012, mas a Fórmula 1 há muito tempo busca estabelecer um segundo evento no país.

A categoria ainda está trabalhando em uma proposta para realizar um evento em Miami, mas sua estreia planejada para 2021 foi adiada devido à pandemia.

Domenicali falou em uma entrevista ao Autoweek: “A América é um trabalho em andamento.”

“Eu realmente espero que possamos dar uma resposta direta muito em breve. Mas, sem dúvida, esse é um foco. O objetivo será aumentar para duas corridas americanas. Esse é realmente o objetivo.”

“Não posso dizer hoje se Vegas é melhor ou pior, para ser honesto. Estamos trabalhando muito nisso e Indianápolis está na equação.”

“É por isso que é bom termos muitos elementos, mas seria errado e prematuro dizer qualquer coisa, porque senão criamos expectativas que não queremos criar.”

“O que posso dizer é que o foco está definitivamente aí. A grande coisa que precisamos mudar nos EUA é alimentar informações todos os dias, em todos os níveis, com o envolvimento dos pilotos, das equipes e dos organizadores. Isso é algo que queremos fazer muito fortemente este ano.”

Parte do traçado da pista recebeu uma reformulação em 2008, o que elimina a necessidade de correr nas curvas inclinadas, e o circuito continua a ter uma classificação FIA de Grau 1, o que permite que eventos da F1 possam ser realizados.

Roger Penske comprou o circuito em 2020 e já havia indicado que a Fórmula 1 era uma possibilidade.

Quando questionado pelo MotorsportWeek.com, um porta-voz do circuito comentou: “Continua a haver interesse mútuo em uma corrida de F1 em Indianápolis.”

“Estamos abertos para mais diálogos e o tempo dirá se há uma oportunidade que funcione para todos”, concluiu.