Decreto de lockdown em Coronel Sapucaia tem protesto de vereador e comerciante

O município é único de Mato Grosso do Sul na bandeira cinza do Prosseguir, que sinaliza risco extremo para o coronavírus

| CAMPO GRANDE NEWS


Mobilização em frente à Câmara Municipal de Coronel Sapucaia na manhã desta segunda-feira. (Foto: Direto das Ruas)

Válido até domingo (dia 21), o decreto de lockdown motiva protesto em Coronel Sapucaia, a 400 km de Campo Grande e na fronteira com o Paraguai. O documento foi publicado no sábado (dia 13) pela prefeitura. Ontem, a Câmara Municipal divulgou nota cobrando flexibilização e nesta segunda-feira (dia 15) será realizada audiência pública.

O município é único de Mato Grosso do Sul na bandeira cinza do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que sinaliza risco extremo e o funcionamento somente de atividades essenciais.

O decreto determinou que supermercados, liberados para abrir as portas durante o lockdown, recebessem gestantes e pessoas com mais de 60 anos em horário exclusivo: das 13h às 14h. No entanto, as pessoas estão descumprindo. Conforme funcionária de mercado, foram divulgados avisos, mas as grávidas e idosos não cumprem a exigência.

A reportagem recebeu fotos de movimentação em frente à Câmara Municipal, incluindo policiais militares sem máscaras. Coronel Sapucaia tem 480 casos confirmados de covid-19. A incidência é de 3.127 casos por 100 mil habitantes, de acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde). O município tem sete mortes provocadas pelo coronavírus.

Reação – De acordo com nota da Câmara, o decreto 009/2021 prejudica o comércio e a economia local.

“O município já iniciou a imunização das pessoas mais vulneráveis o que afasta a necessidade de um novo lockdown, pois com os mais vulneráveis vacinados gradativamente os leitos de hospitais ficarão mais vazios e não haverá mais superlotações', informa a nota.

Os vereadores pedem flexibilização e abertura à noite, em esquema de rodízio, de uma unidade de Saúde.



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