Após agarrar criança, vizinho pede perdão à mãe de vítima e foge

Após ser descoberto, o pedreiro pediu perdão à mãe da vítima e fugiu pelos fundos da casa antes da chegada da Polícia Militar

| CAMPO GRANDE NEWS


Caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Foto: arquivo / Campo Grande News)

A família de uma criança de 9 anos procura pelo vizinho de 65 anos, suspeito de estupro de vulnerável. O crime aconteceu na manhã de ontem (28), no Bairro São Conrado, em Campo Grande. O caso foi registrado na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e segue sob investigação policial. Após ser descoberto, o pedreiro pediu perdão à mãe da vítima e fugiu pelos fundos da casa antes da chegada da Polícia Militar.

Segundo testemunha, que pediu para não ser identificada com medo de represália, o vizinho mora há mais de 20 anos em frente à casa da vítima e presta serviço como pedreiro na região. Ontem, a menina foi buscar carregador de celular na casa de outra vizinha e acabou sendo agarrada pelo o autor, que prestava serviço ao lado do imóvel da criança.

Desesperada, a menina voltou para casa chorando e contou o que havia acontecido para a mãe. “A avó da criança e a mãe foram tirar satisfação. O suspeito confessou, chegou a se ajoelhar e pedir perdão à mãe da criança dizendo que elas poderiam fazer o que quisessem com ele', contou a testemunha. O vizinho, então, foi para a casa dele, na mesma rua, pegou roupas e tentou sair com o carro, mas foi impedido pela família da vítima.

Ao perceber que não ia conseguir sair, o pedreiro voltou para a residência, pulou o muro com ajuda de uma escada e fugiu antes da chegada da Polícia Militar. “Estamos implorando para quem souber do caso, do paradeiro dele ou vê-lo na rua acionar a polícia pelo 190. Pelo amor de Deus. É um caso muito sério', implorou uma das testemunhas.

Segundo a testemunha, o pedreiro é bem conhecido na região.  A reportagem não divulgou o nome dos envolvidos seguindo determinação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O suspeito já tem passagem pela polícia por lesão corporal em 2017.



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