Professor que estuprou afilhada e irmã fica em silêncio em interrogatório

Autor de abusos foi um dos fundadores do PT de MS e abusou da afilhada por mais de dez anos

| MARCOS RIVANY / CAMPO GRANDE NEWS


Caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Aquidauana. (Foto: Divulgação)

Professor, de 55 anos, preso por abusar e estuprar a afilhada por mais de dez anos, em Aquidauana, cidade a 135 km de Campo Grande foi interrogado nesta segunda-feira (25) depois de ser preso na última sexta (22). A jovem que atualmente tem 18 anos revelou que começou a ser violentada aos 8 anos de idade e aos 12, o padrinho tirou a virgindade da garota.

A irmã da vítima e uma terceira adolescente também sofreram abusos. A última foi violentada por mais de 20 anos.

Segundo a delegada da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Aquidauana, Joilce Ramos, o homem teve a prisão preventiva decretada e durante todo o período do interrogatório permaneceu em silêncio. Ainda conforme a delegada, o inquérito pode ser encerrado em até dez dias e depois será encaminhado à justiça.

O pedido de prisão preventiva veio depois da reunião de várias provas dos crimes de estupro vulnerável. O principal foi o relatório de atendimento psicológico das vítimas e laudo de exame de conjunção carnal, conforme declarou a delegada ao site O Pantaneiro.

O autor é professor, presidente do Conselho Estadual de Saúde, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul e secretário de finanças do Simted (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Educação) de Aquidauana.

A violência - O caso foi revelado pela própria vítima à uma amiga, em dezembro do ano passado, e o caso foi parar na polícia. Ainda conforme divulgado pelo site O Pantaneiro, os abusos eram cometidos mediante ameaças, quando o homem frequentava a casa da adolescente.

Órgãos aos quais o homem atuava se pronunciaram por meio de nota oficial. O Simted de Aquidauana declarou o afastamento do cargo de secretário de finanças.

Conselho Estadual de Saúde informou em nota pública que o autor dos abusos à afilhada renunciou à função que exercia em 8 de janeiro e que só teve conhecimento das denúncias pela mídia.

O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota de expulsão do dirigente com base em dois artigos e reforçando compromisso com princípios éticos. O autor foi excluído do quadro de filiado no dia 13 de janeiro.



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