Perícia encontra concreto até no estômago de homem localizado dentro de galão na fronteira

Mulher entrou em contato com a delegacia afirmando que reconheceu tatuagem e acredita que homem seja seu ex-esposo

| MIDIAMAX


Corpo foi encontrado no último dia 12 de janeiro. Imagem: Divulgação

A perícia técnica constatou que havia concreto até no estômago do homem localizado dentro de um galão no último dia 12 de janeiro, em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. O corpo em estado de putrefação foi achado por pescadores em uma parte rasa do córrego São João, nas proximidades do Delta Parque. Nesta semana, uma mulher entrou em contato com a delegacia afirmando que reconheceu a tatuagem e acredita que o homem seja seu ex-esposo.

De acordo com a delegada Analu Lacerda, da Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, mesmo com o estado do corpo, será possível colher a digital para a identificação da vítima. “Ele tinha uma tatuagem no braço, era bem alto, usava calça e uma camiseta azul com estampa de cavalo', revelou a delegada. O corpo estava com os pés concretados no galão e, de acordo com levantamentos iniciais, não haviam marcas de violência.

A delegada ainda explicou que esta semana uma mulher entrou em contato com a delegacia e afirma que reconheceu a tatuagem no corpo da vítima, que seria seu nome. “Ela afirmou que é ex-companheira dele e que mora em Rondônia. Mandou fotos dele, da documentação e até a CNH, porém não aparece a tatuagem', disse Analu. A ex-esposa revelou que o homem teria feito a tatuagem quando estava preso, por isso ela não aparece nas fotos enviadas.

De toda forma, a Polícia Civil aguarda laudos de exame necroscópico e já pediu dados ao sistema prisional de Rondônia, para confrontar com a documentação enviada pela mulher e identificar a vítima.

Além do concreto no estômago da vítima, a polícia também constatou que havia cal no corpo e galão. “Foi usado para atrapalhar o odor do corpo', explica. Os pescadores que encontraram o corpo frequentam a região e já teriam visto o galão uma vez. “Acreditaram que seria algo para armadilha de peixes e nem mexeram, já da segunda vez que viram, decidiram abrir e encontraram o corpo', disse Analu.



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