Em 4 cidades de MS, prefeitos não assumem e disputa pela presidência da Câmara aumenta
Com o cargo temporariamente vago, o chefe do Legislativo local deve comandar esses municípios até uma decisão final da Justiça Eleitoral
| MIDIAMAX
Angélica, Bandeirantes, Paranhos e Sidrolândia vão começar 2021 ainda na expectativa de saber quem será o próximo prefeito. É que os eleitos em novembro não foram diplomados por estarem com a candidatura sub judice, portanto estão impedidos de tomar posse.
Dessa forma, caberá ao presidente da Câmara Municipal tomar posse. Com esse cenário, a disputa pela cadeira se tornou ainda mais cobiçada.
Daltro Fiúza (MDB) foi eleito com 46,44% dos votos em Sidrolândia. Ele foi considerado inelegível por ter tido as contas reprovadas na sua primeira passagem pela prefeitura.
Na sua última tentativa para garantir a posse, a Justiça Federal negou o pedido para suspender a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União). O emedebista ainda tem recurso aguardando julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Álvaro Urt (DEM) recebeu 50,63% dos votos válidos em novembro. Ele teve o mandato cassado em setembro, e por isso, seu registro de candidatura foi impugnado.
Ele recorreu duas vezes ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), mas teve seu pedido negado por unanimidade, em novembro e dezembro.
Outro recurso está tramitando no TSE, mas o democrata já teve uma primeira decisão desfavorável e também não tomará posse.
João Cassuci (PDT) foi eleito mais uma vez em Angélica, com 53,02% dos votos válidos. Ele teve sua candidatura indeferida por ter sido condenado por crime contra o sistema financeiro nacional.
Em Paranhos, mais uma vez Heliomar Klabunde (MDB) foi eleito prefeito. Ele também teve o registro impugnado por ter contas reprovadas pelo TCU.
A Justiça Eleitoral também não o diplomou. O emedebista recorreu ao TSE, mas um primeiro recurso foi negado. Outro aguarda julgamento.