Governo vai decretar toque de recolher em todas as 79 cidades de MS contra a Covid-19

Os municípios que não adotarem as regras do Prosseguir serão encaminhados ao Ministério Público Estadual.

| MARCO EUSEBIO


Prefeituras terão de cumprir o que recomenda o Prosseguir, anunciou Azambuja nas redes sociais (Imagens Governo MS e Facebook )

Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul deverão adotar a partir de segunda-feira (14) toque de recolher das 22h às 5h da manhã por pelo menos 15 dias, como já ocorre em Campo Grande, para tentar conter o avanço da segunda onda de covid-19.

O Decreto será publicado amanhã (11), conforme anunciou na noite desta quinta-feira (10) o governador Reinaldo Azambuja em suas redes sociais. 

As prefeituras deverão seguir as recomendações do Prosseguir, que ontem apontou 45 municípios na faixa vermelha, de alto risco, que só devem liberar atividades essenciais e as não essenciais de baixo e médio risco.

Outras três cidades – Amambai, Dois Irmãos do Buriti e Naviraí – estão na faixa de risco extremo (cinza) e só devem liberar o funcionamento de atividades do comércio e serviços consideradas essenciais.

Os municípios que não adotarem as regras do Prosseguir serão encaminhados ao Ministério Público Estadual. 

LEIA A ÍNTEGRA da mensagem de Azambuja nas redes sociais: "Devido ao crescente número de casos do novo coronavírus e a superlotação dos hospitais em nosso estado, determino o toque de recolher em todo Mato Grosso do Sul a partir das 22 horas. A medida passa a valer a partir de segunda-feira, dia 14, com duração de 15 dias. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária Estadual ficarão responsáveis pela fiscalização, contando também com o apoio dos Guardas Municipais e as Vigilâncias Sanitárias Municipais. O decreto será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira. Durante este período, os municípios devem seguir as recomendações do programa Prosseguir. Aqueles que não adotarem as regras serão encaminhados ao Ministério Público Estadual. As ações se fazem necessárias para proteger vidas e evitar o colapso do sistema de saúde.



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