Homem que matou ex e depois cometeu suicídio, foi visto em posto pouco antes

Wantuir Sonchini da Silva foi encontrado morto pendurado numa árvore, próximo ao posto de combustíveis da BR-262

| VIVIANE OLIVEIRA / CAMPO GRANDE NEWS


Wantuir (de camiseta branca) no Tribunal do Júri quando foi julgado pela morte da ex-sogra, mãe de Faibana (Foto: arquivo / Rodrigo Kawaminami)

Pouco antes de cometer suicídio, Wantuir Sonchini da Silva, 43 anos, foi visto na manhã de ontem em posto de combustíveis de Ribas do Rio Pardo, município distante 103 quilômetros de Campo Grande. Ele era o principal suspeito de ter matado a ex-mulher de 37 anos com 19 facadas.

No período da tarde, a Polícia Civil da cidade recebeu informação de que um corpo tinha sido encontrado pendurado pelo pescoço numa árvore, próximo ao Posto Aparecidinha, localizado no km 276 da BR-262. Mais cedo, já havia informação de que o suspeito estava na cidade. Equipe da Perícia Técnica da Capital foi deslocada até o município. O corpo dele foi trazido ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico.

O caso segue sob investigação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), mas com a morte de Wantuir o inquérito deve ser arquivado. Detalhes sobre as circunstâncias do suicídio, serão divulgados em coletiva de imprensa, na próxima sexta-feira (11), na Casa da Mulher Brasileira.

Era foragido - Ele estava foragido da polícia desde o último dia 4 de dezembro quando matou a ex-mulher, Fabiana Lopes dos Santos a facadas, na Capital. O corpo dela foi encontrado na Rua Evelina Selingardi, a 300 metros da UTR (Usina de Triagem de Recicláveis), no Parque do Lageado, com ferimentos no ombro, tórax e um dos braços.

Em 2018, Wantuir havia matado a ex-sogra, Alzair Bernardo Lopes, 59 anos, mãe de Fabiana. Ele foi solto em setembro deste ano e voltou a se aproximar da ex. O último boletim de ocorrência registrado por Fabiana contra o ex foi no dia 19 do mês passado.

Pela morte de Alzair, Wantuir foi julgado no dia 15 de outubro do ano passado, mas foi considerado inimputável pelos jurados, ou seja, não tinha condições plenas para ser responsabilizado pelos atos, por conta de transtorno mental. O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, determinou como medida de segurança a internação do réu por um prazo mínimo de 1 ano.



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