Dois municípios pioram grau de risco e Capital volta para bandeira vermelha

Campo Grande sai do quadro laranja. Naviraí e Dois Irmãos do Buriti entram na escala cinza, o mais elevado

| GABRIEL NERIS / CAMPO GRANDE NEWS


Guarda Metropolitana fecha estabelecimento e manda pessoas para casa. Toque de recolher voltou a vigorar na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Naviraí aparecem na escala de cor cinza, pior grau de risco para contaminação da covid-19 em Mato Grosso do Sul, de acordo com o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia). A Capital voltou para a bandeira vermelha.

A escala aponta para grau extremo, indicando que estes municípios autorizem somente o funcionamento de atividades essenciais.

Porto Murtinho, que estava na bandeira cinza no último levantamento, divulgado dia 19 de novembro, está na cor laranja.

Bandeira vermelha – Campo Grande piorou no quadro avaliado pelo governo do Estado, passando da cor laranja para vermelho, quando há grau alto de contaminação, permitindo somente as atividades essenciais e não essenciais de baixo risco.

De acordo com o Prosseguir, 23 municípios pioraram o grau de risco, 44 permaneceram estáveis e 23 melhoraram.

“Estamos nos esforçando para estruturar o sistema de Saúde e orientar os prefeitos sobre as medidas necessárias para melhora desses indicadores. Não podemos relaxar, especialmente agora, próximo às férias e festas de fim de ano, período em que o número de casos tende a aumentar', alertou Eduardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica.

O mapa apresenta 13 municípios na faixa de risco tolerável (bandeira amarela), 44 no grau médio (laranja), 22 no grau de alto risco (bandeira vermelha) e dois na faixa de risco extremo (bandeira cinza).

O programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.

Com os dados em mãos, o governo do Estado encaminha recomendações para as prefeituras e a distribuição das atividades econômicas por faixa de risco.



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